A demissão de Fernando Diniz pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e a possível convocação de Dorival Júnior para assumir o comando da seleção brasileira levantam questionamentos sobre a estabilidade no cargo de Ednaldo. A incerteza permanece se haverá ou não uma nova destituição de Ednaldo em um curto espaço de tempo.
O que deveria se estender até meados de 2024 como uma preparação para a aguardada chegada de Carlo Ancelotti terminou abruptamente em janeiro. Ednaldo Nunes demitiu Fernando Diniz e buscou autorização do São Paulo para convidar Dorival Jr. O convite pode ser aceito, mesmo com a possibilidade real de Ednaldo ser destituído novamente. Sua permanência no cargo é resultado de uma decisão do ministro Gilmar Mendes.
A possível demissão relâmpago traria consequências para Dorival, privando-o da oportunidade de liderar o São Paulo desde o início da temporada. No entanto, ele se tornaria o alvo mais desejado do mercado, garantindo sua transição para outro grande time rapidamente.
Os números de Fernando Diniz no comando da seleção são desfavoráveis. Em seis jogos de Eliminatórias, obteve duas vitórias, um empate e três derrotas. A equipe conquistou sete pontos em 18 possíveis, resultando em um aproveitamento de 38%. O Brasil marcou sete gols e sofreu oito, estatísticas infladas pela goleada de 5 x 1 sobre a Bolívia. Essa série de derrotas marcou a primeira vez que o Brasil perdeu três jogos seguidos nas Eliminatórias. Além disso, foi a primeira derrota em Montevidéu nesse cenário, e o Uruguai não vencia o Brasil há 23 anos, conquistando uma vitória por 2 x 0.
Certamente, a avaliação puramente baseada em números pode ofuscar a importância do respeito e da integridade no cenário esportivo. A atenção à ética e ao profissionalismo é crucial para garantir um ambiente saudável e produtivo para todos os envolvidos, mesmo diante de resultados desafiadores. Valorizar a integridade de um treinador sério é fundamental para manter a integridade e a ética no esporte.
Com Dorival:
O Brasil possivelmente abandonará a busca por um modelo de jogo único e se voltará para um estilo mais tradicional. A ênfase na posse de bola e nos passes consecutivos dentro da área, que às vezes geravam momentos tensos para os torcedores, provavelmente será reduzida. É provável que vejamos mais bolas longas sendo lançadas para o centroavante realizar pivôs.
Sob a liderança de Dorival, dois jogadores devem receber oportunidades. O primeiro é o zagueiro Beraldo, que já estava na mira de Dorival, Diniz e outros técnicos. Ele teve um desempenho espetacular pelo São Paulo e agora está no PSG. É possível que receba sua primeira convocação em breve.
Outro jogador a ser observado é Gabigol, que foi orientado por Dorival tanto no Santos quanto no Flamengo. Gabigol expressou sua admiração por Dorival, cumprimentando-o após a derrota por 1 x 0 na primeira partida da Copa do Brasil contra o São Paulo.
Dorival conseguiu fazê-lo e Pedro, ambos da mesma posição, jogarem juntos. Esta pode ser uma nova oportunidade para ele na seleção brasileira, e espera-se que ele a aproveite ao máximo.
É verdade que o Brasil não está mais sob a liderança de um técnico interino, mas sim sob a direção do presidente, o qual pode ser destituído a qualquer momento. É um cenário que se desenha como um desfecho triste para a equipe nacional.
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